
Amsterdam = Amstel + Damm (quer dizer dique do Rio Amstel). Quando foi fundada, por volta de 1200, era uma vila de pescadores na foz do Rio Amstel. No século 17, se destacou como grande porto comercial e centro de um império.
Programa turistico (beeeem turistico), mas agradável de fazer é o passeio de barco pelos canais. Dá pra entender um pouquinho mais da organização da cidade (que, minha impressão de novo, tem uma certa atmosfera de Veneza moderninha...).
As casas flutuantes...

O Amsterdams Historisch Museum é bem legal, os espaços estão organizados cronologicamente, divididos entre Cidade Nova, Cidade do Poder e Cidade Moderna, o que favorece o entendimento do que está exposto. Em exposição tem desde sapatinhos primitivos encontrados em escavações, obras de renomoados artistas holandeses, uma incrível réplica de um navio mercante do século 18 até réplicas de jóias de uma senhora de família tradicional (estas ambientadas com móveis chiquérrimos da época). Uma obra de destaque é a tela A lição de anatomia do Dr. Jan Deijman (1656) de Rembrandt. É um museu um pouco longo, mas vale a visita. Ameiiii.
Opções culturais para visitar não faltam pela cidade:
- Casa de Anne Frank, onde a menina judia ficou escondida dos nazistas durante 2 anos, e lá , em 1942, escreveu seu conhecido Diário . Mas atenção para quem quer visitar esse museu: ele vive lotado e as filas são gigantes!!
- Van Gogh Museum, que conta com um acervo de 200 pinturas, 500 desenhos e cerca de 850 cartas escritas pelo artista ao irmão. Esse museu contempla também obras de artistas contemporâneos amigos de Van Gogh e mostras temporárias.
Como a gente estava a fim de diversão descomplicada, resolvemos visitar o Museu de Cera Madame Tussauds. (www.madametussauds.com/amsterdam/en).
O Heineken Experience (http://www.heinekenexperience.com/) é o museu da cerveja Heineken. Esse é um espaço interativo, onde o visitante participa do que está em exposição. Tem uma sala chamada Brew You, onde a gente experimenta como é a sensação de virar cerveja. Isso mesmo!!! A gente inicia como um grãozinho de cevada e sai engarrafado... Hahaha, muito legal essa experiência em 4D. Tem vários espaços e dicas para a degustação da bebida (e dá-le bebericar daqui e de lá), e ainda por cima o ticket da entrada dá direito a 2 taças de chopp na saída - antes de passar na loja da marca - claro que tem muita gente que "vira rica" e acaba comprando vários souvenirs da Heineken (que são bem bonitinhos) . Estratégia inteligente.


Mas Amsterdam é muito mais, tem o Red Light District, um bairro onde a prostituição é liberada e onde inclusive são realizadas inspeções sanitárias pra que tudo esteja sempre de acordo. O pitoresco disso tudo é que as mulheres ficam em vitrines, se exibindo pra quem passa. Particularmente? Eu não gostei, achei meio degradante, um tanto depressivo, mas tem quem encare isso como a venda de um produto como outro qualquer... Então tá.
Ficamos hospedados em um hotel beeeem legal, um pouco longe do centro, mas o trem passa bem na frente e está em uma rua que vários táxis passam a toda hora, então é tranquilo para se locomover por lá. O hotel é um show a parte, faz jus a cidade. O nome dele é Westcord Fashion Hotel (http://www.westcordfashionhotel.com/) , e em sua decoração possui muitos móveis de design assinado, como a cadeira Panton, do designer dinamarquês Verner Panton; a Bubble Chair, do designer finlandês Eero Aarnio entre outros. A padronagem dos carpetes, dos papéis e dos tecidos que revestem as paredes flertam com o mundo da moda, como na foto a seguir do carpete da circulação que brinca com estampas clássicas, como os xadrezes da Burberry e da Chanel entre outras.






Mas o seguinte: uma vez em Amsterdam, não deixe de dar uma voltinha à noite pelos barzinhos, apesar do frio (e olha que estive lá na primavera) as mesinhas nas ruas são altamente convidativas para a degustação de um choppinho bem gelado... Enjoy.